quinta-feira, 24 de janeiro de 2013



Hora da segunda parte da aventura de Cale, Henri e Kleist.



Se você não leu A Mão Esquerda de Deus já aviso que o texto que segue abaixo contem spoilers sobre o enredo do mesmo.




"Morte, Julgamento, Céu e Inferno
As últimas quatro coisas a que me apego.

Voltando ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é avisado pelo Lorde da Guerra que a destruição da humanidade é necessária, a única maneira de desfazer o maior erro de Deus. Cale aparentemente aceita o seu papel no fim do mundo: foi destinado a ser a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está a seu alcance, o ardor aterrorizante e poderio militar dos Redentores é uma arma para ele utilizar tão simplesmente quanto uma vez utilizara uma faca. Mas talvez nem mesmo o poder sombrio que os Redentores detêm é suficiente para Cale – o menino que se transforma a partir do amor ao ódio venenoso num piscar de olhos, o menino que alterna entre a bondade e a violência pura em um piscar de olhos. O aniquilamento que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale – mas sua alma é muito mais complexa do que poderiam imaginar."

Aqui terminam os spoilers, alguma revelação de menor importância pode ser citada, mas nada que de fato possa afetar a leitura do ultimo livro

E com essas palavras Paul Hoffman retorna com a continuação de seu best-Seller A Mão Esquerda de Deus.

Nesse novo livro Paul apresenta um Cale ainda com algumas características adolescentes, porém o personagem começa a amadurecer conforme sofre com suas experiencias e erros do passado. O mais importante é o fato que não somente Cale, mas todos os personagens são melhores abordados e o crescimento dos mesmos é impressionante, em pouco mais que trezentas páginas Paul trabalha sistematicamente seus personagens, com intrigar e reviravoltas surpreendentes.

Enquanto o outro livro se focou principalmente em Cale, este vem para mostrar o crescimento de seus coadjuvantes, em especial para Bosco que era tratado com um objeto que causava ações, porém neste livro ele mostra-se como uma pessoa, podendo errar e também estar ao acaso da sorte. Kleist é outra personagem que cresce bastante passando de um simples assassino frio para uma pessoa, não perdendo ainda a denominação mais do que justa de exímio assassino.

Alguns personagens porém, os que de algum modo haviam sido explorados de maneira decente no ultimo livro, sai um pouco de cena, voltando apenas de forma periódica.

O lado dos redentores também é mostrado de maneira mais do que satisfatória revelando suas crenças, razões e lideres, mostrando pelo que cada um luta e a importância que isso traz para eles. Assim como é revelado alguns fatos em relação a religião rival dos redentores os "odiosos" Antagonistas.

Outro ponto a se destacar nesse livro é que em questão de batalhas e ação ele está muito mais diversificado do que o outro, as batalhas e guerras acontecem uma seguida da outra e algumas, tomando como exemplo o que aconteceu no final do ultimo livro tomam um rumo um tanto quanto inesperado.

Porém uma coisa que já estava presente em seu antecessor regressou com esta nova obra de Hoffman, o único problema deste livro é que em algumas partes o dialogo fica confuso, por alguns instantes você não consegue identificar qual personagem está falando com clareza.

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