
não é seu. Uma criatura que receba a vida de um deus da
destruição causará somente desastre." Mas Gran Kain não desistiu. Após
muito lisonjear e persuadir, finalmente pode obter o consentimento de Shilen.
"Eu o farei então. Mas eu já dei o espírito da água à minha mãe. Assim a
única coisa que eu posso lhe dar é o que restou." Shilen deu o espírito da
água parada e podre a Gran Kain. Gran Kain aceitou-o contente. Entretanto, Gran
Kain sentiu que não era bastante para dar somente um espírito a sua criatura.
Assim foi ver Paagrio, seu filho mais velho. Como Shilen, Paagrio advertiu
também seu pai. Entretanto, não poderia recusar Gran Kain. Assim deu o espírito
do fogo morrendo a Gran Kain. Gran Kain aceitou-o contente. Maphr também
suplicou a seu pai com os lagrimas nos olhos, mas terminou dando o espírito da
terra estéril e contaminada a seu pai. Sayha, por sua vez, deu a seu pai o
espírito do vento selvagem e violento. Satisfeito, Gran Kain fez exame de tudo
que lhe foi dado e gritou, “Olhe criaturas vivas o que eu estou fazendo! Olhe
os que são carregados com o espírito da água, o espírito do fogo, o espírito da
terra e o espírito do vento. Serão mais fortes e mais sábios do que gigantes!
Governarão o mundo! ’”. Gran Kain gritou com grande orgulho a todo o mundo e
instigaram o espírito as criaturas à sua própria imagem. Entretanto, o
resultado era terrível. Suas criaturas eram fracas, estúpidas, vivas, e
covardes. Todos os deuses restantes desprezaram as criaturas de Gran Kain.
Superado pela vergonha de sua falha, Gran Kain abandonou suas criaturas e foi
se esconder por um tempo. Estas criaturas são chamadas seres humanos. A raça
dos elfos era sábia e sabia executar a magia. Mas eram menos sábios do que
gigantes. Consequentemente, os gigantes deixaram os elfos servir-lhes na política
e em atividades mágico-relacionadas. A raça dos orcs era forte. Possuíam força
inesgotável grande poder de vontade. Entretanto, não eram tão fortes quanto os
gigantes. Consequentemente, os gigantes deixaram orcs servir-lhes na guerra. A
raça dos anões era hábil. Eram bons engenheiros, matemáticos hábeis e
excelentes na arte de trabalhar metal. Os gigantes permitiram que servissem no
trabalho da operação bancária e da manufatura. A raça voadora dos arteias era
livre e possuía uma curiosidade quase que infinita. Os gigantes quiseram
capturar sua força e os arteias acabaram morrendo. Os gigantes não tiveram
escolha senão permitir que as arteias voem livremente. Os arteias visitam a
cidade dos gigantes para dar-lhes a notícia de outras partes do mundo. Os seres
humanos não poderiam fazer nenhuma coisa e assim transformaram-se em escravos
dos gigantes, fazendo todo tipo de trabalho servil. A vida dos seres humanos
não era melhor do que aquela dos animais.
Importante notar que nesta parte da história do Lineage
conseguimos ver característica presente em diversas culturas “pagãs” onde os
deuses são dotados de limites e também de sentimentos e características
humanas, isto poderá ser visto mais a frente na história do Lineage.
Outro ponto a se destacar é a presença da raça arteia, esta
raça não aparece para a criação de personagens, porém alguns especulão que seja alguma
variação dos Kamael, mas nada pode ser confirmado, inclusive outros jogadores até mesmo
rebatem, pois a raça em si já apresenta uma história própria, e fora que ela
parece ter afinidade por “dark element” e não pelo “Wind element” o que já
poderia desmentir todo esse rumor. Não se preocupem mais para a frente irei postar a história dos Kamael.
Particularmente, eu acho, que a raça dos arteias possa ter ficado de segundo plano servindo
apenas como “monstros” (Mobs), como pode ser visto inclusive em alguns trailer
da ultima atualização do Lineage 2 a Goddess of Destruction monstros que antes não existiam, vemos alguns Mobs com forma humanoide, porém com traços de aves e pássaros.
Por hoje é isso pessoal, até a próxima parte da história!
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